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05/05/2025

O Passeio da Nuvem: Dos bastidores ao livro ilustrado

              

O texto O Passeio da Nuvem chegou para mim, como editora da Via Lúdica, em Julho de 2024. Na época, eu conhecia o Nicholas Penha de Barros apenas pelos encontros on-lines desse pequeno-gigante universo da Literatura Infantil. O poema sobre uma nuvem que percorria paisagens, enfrentava desafios e vivenciava emoções me provocou – enquanto leitora – uma série de sentimentos. Para compor visualmente essa jornada sensível, convidamos Gabriela Gil para ilustrar a obra - artista que, aliás, eu conhecia e admirava até mesmo antes de ter a oportunidade de trabalhar com ela. Gabriela veio para nos deixar nas nuvens com suas ilustrações! Trabalhamos juntos com a leveza de uma nuvem em dias claros e com a certeza que esse livro chegará aos leitores e os encantará – mesmo (ou principalmente) nos dias cinzas.
Hoje, reúno novamente esses autores para um bate-papo sobre O Passeio da Nuvem. Vamos juntos embarcar nesse passeio pelos bastidores!


Nicholas, como nasceu a ideia de O Passeio da Nuvem? O que inspirou você a contar essa história?

[Nicholas] A ideia de O Passeio da Nuvem nasceu da convivência cotidiana com meu filho João e com outras crianças que sempre encontraram, em nossa casa, um espaço de encontro e brincadeiras. Ao observar esses momentos, repletos de movimento, descobertas e emoções, percebi como o universo infantil é marcado por mudanças intensas e, muitas vezes, imprevisíveis. Num mesmo dia, ou até mesmo numa mesma tarde, as crianças transitavam entre o riso e o choro, entre o afeto e o conflito, entre a satisfação e a frustração. E tudo isso era vivido com muita intensidade e verdade.

Foi nesse contexto que a imagem da nuvem começou a se formar em mim. A nuvem que se desloca, que muda de forma, que carrega em si a leveza e o peso, a sombra e a luz. Ela me pareceu uma metáfora perfeita para falar sobre a infância e o processo de amadurecimento emocional. O Passeio da Nuvem nasceu do desejo de retratar, com delicadeza, esse percurso das crianças diante dos sentimentos – um percurso que, assim como o céu, está sempre em transformação. A história que escrevi é, acima de tudo, uma homenagem a essa travessia da infância: bela, lúdica e, ainda assim, humana.

A nuvem passa por diferentes cenários e emoções ao longo do livro. Quais leituras e relações você faz deste percurso?

[Nicholas] O percurso da nuvem, que atravessa diferentes paisagens e experiências ao longo do dia, é uma representação simbólica da própria trajetória emocional da infância. Cada cenário por onde ela passa carrega não apenas uma mudança no ambiente, mas também uma transformação interna. Há momentos de leveza, de susto, de contemplação, de alegria, de confusão... e tudo isso compõe o amadurecimento afetivo da nuvem – assim como compõe o da criança.

Vejo esse percurso como um convite ao acolhimento das emoções. A nuvem não entende tudo o que sente, mas ela vive, atravessa e se transforma. Essa é uma das principais leituras que faço: sentir é natural, e que todo sentimento, mesmo os mais difíceis, têm seu lugar no céu da infância.

Além disso, há uma relação com o tempo: o livro se passa num único dia, do nascer do sol ao início da noite, e isso também diz algo sobre a velocidade com que tudo acontece na infância. As emoções são como o clima: mudam, surpreendem, às vezes assustam, mas fazem parte da paisagem da vida.

                                 

O Passeio da Nuvem tem ritmo e rima. Você escreveu pensando na leitura em voz alta? Como foi o processo de escrita?

[Nicholas] Sim, a leitura em voz alta sempre esteve presente no meu processo de escrita – não como uma etapa final, mas como parte da própria criação. Tudo que escrevo, eu pronuncio. Não consigo dissociar a palavra do som que ela carrega. Cresci cercado de música, influenciado pelos meus pais, e, desde muito jovem, comecei a compor letras de canções. Acredito que a canção e a poesia são irmãs, e que o ritmo e a rima são elementos tão naturais para mim quanto o próprio conteúdo do que desejo expressar.

Em casa, meus filhos costumam brincar que estou sempre rimando, mesmo nas falas mais simples do cotidiano. É algo que faz parte do meu corpo, da minha forma de pensar o mundo. Então, ao escrever O Passeio da Nuvem, esse ritmo surgiu de forma espontânea, mas também consciente. Eu sabia que estava escrevendo para a infância – um tempo em que o som, o ritmo e a repetição ajudam a construir sentido. A musicalidade, nesse contexto, não é apenas estética: é linguagem, é afeto, é caminho para o aprendizado.

Se em algum momento percebia que o texto perdia esse “tempero”, eu voltava, reescrevia, lia em voz alta de novo, até que ele ganhasse corpo e pudesse, de fato, ser dito – quase como uma cantiga. Porque acredito que um bom texto infantil também precisa dançar na boca de quem o lê.

De poema para livro ilustrado. Como foi ver seu poema ganhar ilustrações da Gabriela Gil? Nos conte um pouco sobre esse processo.

[Nicholas] Foi uma experiência maravilhosa ver O Passeio da Nuvem ganhar vida pelas mãos de Gabriela Gil. Já admirava muito o trabalho dela e sabia da sensibilidade que ela traz para cada projeto, mas, ao ver o resultado final, percebi o quanto ela conseguiu proporcionar à história uma camada extra de emoção e leveza. No livro ilustrado, o ilustrador tem um papel autoral essencial, e Gabriela cumpriu esse papel com muita autenticidade. Ela não se limitou a ilustrar o texto; ela transformou o que eu escrevi, dando à personagem da nuvem uma personalidade visual própria, com todos os sentimentos e nuances que ela vive ao longo do dia.

A nuvem, que no início parece suave e flutuante, vai se transformando à medida que passa por diferentes paisagens e emoções. Gabriela soube traduzir essa evolução com muita habilidade, não só no uso das cores e formas, mas também no modo como a nuvem se move e interage com o ambiente ao seu redor. Ela trouxe vida à personagem, tornando-a não apenas parte da história, mas também um reflexo dos sentimentos mais profundos que a infância nos traz.

Um exemplo marcante dessa interação entre texto e imagem ocorre na cena da disputa dos animais por alimento. No texto, a tensão é palpável – uma competição pela sobrevivência, com certo tom de agressividade. A Gabriela, no entanto, conseguiu subverter essa tensão, trazendo para a ilustração cores vibrantes, movimento e até um toque de leveza. O contraste entre o texto e a ilustração cria uma tensão oposta que, ao invés de suavizar a cena, a torna ainda mais impactante e dinâmica. Esse é um exemplo claro de como a arte de um ilustrador é vital para a construção da obra, oferecendo uma leitura própria que se entrelaça com o texto de maneira poderosa.

Luara, também gostaria de destacar o seu trabalho como editora. Seu olhar atento e suas sugestões criativas foram essenciais para que esse projeto se concretizasse de forma tão harmônica. Trabalhar com vocês duas foi uma experiência incrível, e o resultado final é um reflexo perfeito dessa parceria entre escritor, ilustrador e editora.

                               

 

Gabriela, qual foi sua primeira leitura de O Passeio da Nuvem – não só como ilustradora, mas também como leitora? Quais caminhos visuais você começou a imaginar nesse primeiro momento?

[Gabriela] A primeira impressão foi a de uma história delicada, leve e, ao mesmo tempo, profunda. Durante a leitura, as cores foram aparecendo conforme aconteciam as transformações da nuvem. Assim, o ponto de partida foram as cores – tal como o céu muda ao longo do dia. Depois, conversei com Nicholas, e isso ampliou ainda mais as possibilidades. Entender o que ele imaginou ao escrever foi essencial para a construção das imagens.

Você partiu de uma proposta da nuvem literal para, em seguida, transformá-la em personagem antropomórfico, ou seja, com características humanas? Como foi essa mudança de caminho e como isso contribuiu para o resultado final do livro?

[Gabriela] No início, eu havia focado nas cores e nas mudanças de humor, como se fosse o céu – algo que fosse delicado. Porém, junto com a Luara e o Nicholas, percebemos que não estava funcionando junto com o texto, estava suave e sério demais, faltava mais humor para deixar tudo realmente mais leve. Então, fiz a alteração e chegamos juntos a um resultado em que a nuvem está no mundo, vivenciando as experiências e mudanças e não apenas sendo observada pelo leitor como foi feito na primeira versão.

Imagem 01. Primeiros esboços de O Passeio da Nuvem

Imagem 02. Esboços finais de O Passeio da Nuvem

As cores e as expressões da personagem se transformam ao longo da narrativa, acompanhando as emoções da nuvem. Como você trabalhou visualmente essa mudança de humor e atmosfera?

[Gabriela] As cores foram o guia da narrativa tanto para a personagem quanto para os cenários, cada sentimento uma cor, um ambiente, um momento do dia, como o amanhecer, um dia de sol brincando ao ar livre, um dia de chuva após o caos, a tranquilidade de observar o pôr do sol depois de um dia cheio. Tudo feito observando as mudanças do céu no dia-a dia.

Ao longo do passeio da nuvem, há a presença constante de um outro personagem: o rouxinol. Embora discreto, ele aparece em diferentes momentos, quase como um companheiro silencioso da protagonista. Podem falar um pouco sobre como surgiu essa figura verbal e visualmente?

[Nicholas] A ideia do rouxinol foi da Gabriela, e quando recebi, logo percebi que era algo muito especial. O rouxinol é um personagem discreto, que aparece de forma silenciosa ao longo do passeio da nuvem, quase como um companheiro constante, mas sem interferir diretamente. O mais fascinante é que ele abre espaço para muitas interpretações diferentes!

[Gabriela] O rouxinol é um amigo, um apoio e, ao mesmo tempo, um espelho da nuvem. Ele reforça o sentimento do momento e adiciona uma pitada de humor, criando outro ponto de vista sobre a narrativa.
 

                                                                         

 

Nicholas e Gabriela, obrigada por esse passeio! Que essa nuvem continue a inspirar muitos leitores por aí – em voz alta, no colo, na sala de aula, no tempo da infância.

         

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Por Luara Almeida

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